Avicultura é destaque na Região Norte do Paraná

Avicultura é destaque na Região Norte do Paraná

Vinte e sete cidades do Vale do Ivaí, juntas, são polo produtor da avicultura no estado; soma da riqueza nos municípios alcança R$ 771 milhões.

POLOS DO OVO

abril 17, 2019

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As aves perdem apenas para a soja quando se fala em geração de riqueza no Norte do Paraná. Na região, que tem 27 municípios formando um polo de avicultura, no Vale do Ivaí, o Valor Bruto de Produção (VBP), indicador que soma os ganhos dos municípios na agricultura, mostra que naquela região foram alcançados R$ 3,32, bilhões sendo 23,2% ou R$ 771 milhões da avicultura.

Das 27 cidades, 17 estão na avicultura de corte sendo que em 8 a atividade fica em primeiro lugar no VBP. Em seis, é o segundo lugar no índice e, em outros três, a atividade fica na terceira colocação.

Apucarana é a cidade com maior valor gerado. Foram quase R$ 117,7 milhões em 2017. A cidade conta com um 3 milhões de aves alojadas e produção de mais de 15,5 mil toneladas ao por ano.

Na produção de ovos de codorna o município alcançou mais de 106,4 milhões unidades produzidas e na produção de ovos de galinha, R$ 134 mil através da produção de 648 mil unidades. Toda a avicultura da cidade equivale a 42,3% de todo o VBP do município.

A MAIOR PRODUTORA DE OVOS DO PARANÁ

Arapongas é a cidade onde a avicultura ocupa o maior percentual no VBP total. Em 2017, o município gerou R$ 347 milhões no campo, sendo 52,5%, ou R$ 182 milhões, derivados da avicultura. Com um rebanho de 1,8 milhões de cabeças, o município produziu cerca de 11 mil toneladas de carne de ave.

Além da avicultura de corte, a cidade é a maior produtora de ovos do Paraná. Em 2017, os 422,6 milhões de ovos geraram R$ 87,3 milhões. Os aviários de galinhas poedeiras existem no município há mais de 50 anos, adaptando-se às tecnologias ao longo dos anos.

AVICULTURA: IMPORTÂNCIA FUNDAMENTAL

Por não ocupar muito espaço o aviário pode ser mantido junto com outras atividades na propriedade. A cama de aviário, material que resulta da produção, antes sem valor comercial, já pode ser aproveitada como adubo em plantações e pode ser comercializada para empresas de biofertilizantes, agregando mais valor comercial à atividade.

Para o chefe do Núcleo Regional da Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (SEAB), Mário Bezerra Guimarães, a avicultura tem potencial para crescer ainda mais na região. “Temos vários abatedouros em cidades próximas, o que facilita o transporte e diminui custos. Também há a própria vocação da região, que tem uma predominância de propriedades de porte menor. Como os aviários não ocupam muito espaço, são uma opção excelente”, afirma.

Segundo ele, há uma importância fundamental no avanço da criação de aves na região. “A avicultura eleva a produção rural e gera renda para as pessoas do campo. Isso tem reflexos não apenas econômicos como também sociais, contribuindo para a redução do êxodo rural e também dando empregos dignos a esta população”, ressalta.

(Fonte: Agrolink. Foto: divulgação)

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