AVES e CRMV-ES realizam curso para o setor de ovos capixaba

AVES e CRMV-ES realizam curso para o setor de ovos capixaba

Com o tema Qualidade nos estabelecimentos de ovos e derivados, curso foi dirigido a médicos veterinários e zootecnistas, em Santa Maria de Jetibá (ES).

POLOS DO OVO

abril 22, 2019

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A Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo, a AVES, e o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Espírito Santo (CRMV-ES) promoveram no dia 13 de abril, em Santa Maria de Jetibá (ES), um curso sobre a Qualidade nos estabelecimentos de ovos e derivados. O evento foi dirigido a médicos veterinários e zootecnistas registrados no CRMV-ES e para avicultores associados a AVES.

O curso reuniu 114 profissionais, e, além de médicos veterinários, zootecnistas e avicultores, também contou com a presença de representantes do Idaf, da SFA-ES/MAPA e 4º SIPOA/MAPA, representantes da comissão de defesa agropecuária do CRMV-ES e diretores da AVES. Também participaram o subsecretário de agricultura do Espírito Santo, Michel Tesch Simon, e o Secretário de Agropecuária de Santa Maria de Jetibá, Egnaldo Andreatta. 

A iniciativa teve apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf). A programação do curso contou com a palestra de técnicos que são referência para a avicultura em âmbito nacional. Os palestrantes são profissionais do MAPA que atuam na inspeção dos estabelecimentos de ovos do Espírito Santo e de Minas Gerais e profissionais independentes que atuam como responsáveis técnicos e consultores.

Arina Lopes, uma das palestrantes do curso, falou da importância de se levar mais conhecimento aos envolvidos na área. “É bom passar para os avicultores as normas, as legislações, que são a base da inspeção. É importante que eles saibam de tudo o que precisam para ter a empresa inscrita na inspeção e para que mantenham tudo em ordem. O curso foi uma forma de aproximar a iniciativa privada do setor público para maior conhecimento e esclarecimento de dúvidas”, disse Arina, do 4º SIPOA, que é o Serviço responsável pela inspeção nos estabelecimentos de ovos e derivados do Espírito Santo.

“O evento vem em ótima hora para o alinhamento das diversas leis que permeiam nossa atividade, além de maior aproximação com os órgãos de fiscalização a que estamos conectados. Uma iniciativa muito boa, que só traz benefícios para todos da área”, avaliou o avicultor Volkmar Berger, médico veterinário e vice-presidente do Conselho Deliberativo da AVES.

Para o presidente do Conselho Deliberativo da AVES, o avicultor Ademar Kerckhoff, o curso trouxe muitos esclarecimentos para a postura comercial do Estado. “Temos que ter em mente que produzimos alimentos, o que requer todo o cuidado e atenção, tanto na produção quanto na classificação ou industrialização do produto”, destacou.

Já o diretor executivo da AVES, Nélio Hand, ressalta a importância da informação para que, tanto o produtor quanto o responsável técnico, tenham ciência das suas obrigações e o que precisa ser seguido na legislação. “É preciso, no entanto, que as regras vigentes também sejam coerentes com a realidade da produção de ovos. Vemos que aplicar a mesma regra para todo e qualquer tipo de proteína é incoerente. Cada produto tem suas características de produção e processamento diferenciados e isso, na maioria dos casos, não é levado em conta pela legislação”, comentou.

AS PALESTRAS

A primeira palestra do encontro em Santa Maria de Jetibá falou sobre as Responsabilidades do RT e do estabelecimento e foi apresentada por Luiz Fernando Vieira, médico veterinário que atualmente trabalha no laboratório de diagnóstico de raiva do Idaf, sendo responsável pelo biotério. É conselheiro e presidente da comissão de defesa agropecuária do CRMV-ES.

A médica veterinária Daniela Duarte de Oliveira fez a segunda palestra do encontro, com o tema Qualidade na classificação de ovos. Daniela tem doutorado em produção animal pela UFMG e pós-doutorado em nutrição de monogástricos pela UFLA. Ela é responsável técnica pela Granja São Jorge, de Lavras (MG).

Ivana Gomes, Fiscal Federal do Mapa desde 2002, palestrou sobre Qualidade na produção de ovo líquido pasteurizado. Ela é formada em medicina veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais e possui mestrado em tecnologia e inspeção de alimentos pela mesma UFMG.

A Qualidade na indústria de conserva de ovos de codorna foi o tema apresentado pelo médico veterinário Paulo Renê, que é responsável técnico pela indústria de conserva de ovos da Granja Loureiro, em Minas Gerais. Desde março de 2017 presta consultoria em coturnicultura para empresas do setor.

Já Paulo Barretto palestrou sobre a Higienização na indústria de ovos. Paulo é engenheiro de alimentos formado pela UNESP. Atualmente é consultor na Criare Consultoria e Engenharia de Alimentos e parceiro da MRE Technology e LIMSEPT do Brasil Indústria Química Ltda.

A penúltima palestra falou sobre os Programas de autocontrole, com a médica veterinária Nara Lúcia Vitalino. Formada pela UFMG, Nara atuou em empresas de alimentos de origem animal. Atualmente é médica veterinária oficial pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

E sobre o novo RIISPOA – Decreto 9.013/2017, os esclarecimentos foram realizados por Arina Lopes de Lima, que é formada em medicina veterinária, tem mestrado e doutorado em ciência animal na UFMG. Especializada em Tecnologia de Carnes pela PUC Minas, é auditora Fiscal Federal Agropecuária do 4º Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal - 4º SIPOA.

 (A Hora do Ovo, com informações e fotos da assessoria de imprensa da AVES)

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